Aos 33 anos, Maria Rita é cantora mais do que consagrada nos palcos do Brasil. Almejando voos mais distantes e o desafio de também ser aceita no exterior, a paulistana fez as malas para passar uma temporada na Europa. As apresentações na França e em Portugal tem como base o show atual com o qual tem viajado todo o nosso país. O repertório fica por conta de um complô musical com base nos seus três álbuns lançados, Samba Meu (2007), Segundo (2005) e Maria Rita (2003), além dos seus três registros em DVD.
Entre um aeroporto e outro, seu primeiro show foi sábado na Suíça, ela conversou com a Tpm sobre a pressão de tocar fora de casa. E ainda completou que a pior parte das turnês internacionais são a saudades que sente do seu filho, o pequeno Antônio de seis anos. "Eu tenho uma foto dele comigo que carrego na bolsa, coloco na mesa de cabeceira, no camarim, dou beijo... Ligo todo dia", revela.
O breve bate-papo você lê na íntegra abaixo.
Tpm: Existe diferença entre pisar em um palco brasileiro e em um palco estrangeiro? Qual é?
Maria Rita: Primeiro, a sensação de responsabilidade, de carregar a nossa bandeira, de certa forma. A nossa música é amada e respeitada no mundo inteiro, mas, mesmo assim, fico com essa sensação. E segundo, é de certa forma um recomeço: nem todo mundo te conhece, não necessariamente compreendem as mensagens. E tem, em terceiro, como a audição e o comportamento do público é influenciada por sua cultura. São desafios...
Tpm: Existe diferença entre pisar em um palco brasileiro e em um palco estrangeiro? Qual é?
Maria Rita: Primeiro, a sensação de responsabilidade, de carregar a nossa bandeira, de certa forma. A nossa música é amada e respeitada no mundo inteiro, mas, mesmo assim, fico com essa sensação. E segundo, é de certa forma um recomeço: nem todo mundo te conhece, não necessariamente compreendem as mensagens. E tem, em terceiro, como a audição e o comportamento do público é influenciada por sua cultura. São desafios...
"Sei no meu coração e na minha alma que sem meu palco, eu seria uma mãe triste. E ele sabe disso também"
Tpm: O que você levaria do Brasil para os países pelos quais vai passar? E o que você traria na bagagem pra cá?
Maria Rita: Difícil essa pergunta... A nossa alegria e simpatia são imbatíveis e absurdamente charmosas. E eles têm que provar a nossa farofa (risos). Eu traria a limpeza das ruas, que dão uma ajuda bacana num cenário tão incrível como é a nossa natureza.
Tpm: Tem algo que você sempre esquece na hora de arrumar as malas?
Maria Rita: Já me vacinei: tenho uma listinha pronta, antes de viajar checo tudo!!!
Tpm: Como você lida com a saudades do seu filho quando está em turnê, principalmente em viagens tão distantes? Alguma dica para mães que precisam viajar por conta do trabalho e por isso sofrem em não poder levar os filhos?
Maria Rita: Taí uma coisa com a qual ainda não me acostumei... E não vou me acostumar. Eu tenho uma foto dele comigo que carrego na bolsa, coloco na mesa de cabeceira, no camarim, dou beijo... Ligo todo dia... E compro muito, muito cacareco pra ele. Parece que ele fica mais perto. O lance é a volta: tiro uma semana inteira só pra ficar com ele. E vivo pra ele. Mas o principal, é saber que este sacrifício faz parte de uma profissão que me completa. Sei no meu coração e na minha alma que sem meu palco, eu seria uma mãe triste. E ele sabe disso também.
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